Medo de sofrer, de ficar sozinha, de não ser lembrada, de nada dar certo, de estar caminhando pela trilha errada.
Não aprendemos a nos decifrar , a entender os outros e agarrados ao temor de passar a vida sofrendo, vamos nos arriscando sem saber ao certo se era isso mesmo.
Mas ao mesmo tempo pausamos quando não devemos, perdendo muitas oportunidades na busca de querer entender tudo tão minusciosamente. Entender para quê? Para que tanta complexidade dianta da simplicidade de uma vida? Nossa vida é bem mais transparente do que pode parecer. O turvo está nos olhos que querem muita lógica querem ver além do que está ali bem na nossa frente. Querem detectar intenções, consequências, desejos. Vê se tudo não passa de mentira, furada e não vai acabar em mais lágrimas.
Não há fórmulas que digam onde vai dar tais atitudes dos seres humanos, nem bolas de cristais que digam como tudo vai acabar. Só encarando pra ver.
Não espere que tudo sempre acabe em flores, se não acabar pense em quando se aprendeu com isso, as boas que se viveu. Não há nada em vão. Absolutamente nada. Lava o rosto e parti pra próxima, pro próximo.
Não há cruz mais pesada que o suportável para nós.
Somos capazes de nos refazer, e assim devemos sem projetar e ficar desenhando futuros, porque de tanto pensar ele passa e quando nos damos conta, foi.
ps: Curiosidade: quem me deixou um poema tão lindo em anônimo como comentário no último texto?