segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Saudade com acento agudo

Eu queria dizer que eu virei a página e não ia ver mais nenhum subscrito seu. O espaço que você deixou ficou sublinhado. Por mais que eu criei novos textos a história está sempre incompleta.
Quando, de repente, me deparo com qualquer mudança naquele vazio, parece que tudo começa a se encaixar de novo, a inspiração pra continuar volta, um sorriso se abre, o coração sossega. Entretanto, é só perceber que foi uma leve passada pra tudo ficar meio embaçado e não se saber mais o que esperar. Caio Fernando sempre me diz que que não há nada a ser esperado e nem desesperado, mas a gente simplesmente quer aquele passado no presente e não quer ver o que nos ocorre. Uma pirraça bem infantil, mas é o temor por um futuro sem quem a gente esperava que estivesse nele.
Sonhava-se com tudo tão bonito e não ver mais a beleza de sempre incomoda.
Lutando contra tudo isso eu ainda me vejo pega pela a esperança de não te conjugar no pretério. Um desejo sem tamanho me faz querer insistir e te guardar pra quando estiver pronto pra florescer. Tudo o que eu senti foi unicamente com você e exatamente por isso eu não consigo ter a capacidade de te deixar em um canto qualquer.
Mas te digo, o vento tá me levando e te ter aqui guardado não significa que você não possa acabar ficando esquecido ou que eu não esteja receptiva. Então, te peço: não se demore.




"P.S.: Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. E amanhã tem sol.” CFA

3 comentários:

dinhaf disse...

Parábens! otimo texto..
ah! nem precisa falr falr vc sempr emanda super beeem!

bjos

Wallace Azione disse...

Uau!!

Morangos Falantes disse...

Que coisa bonita!