quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nem príncipe, nem sapo.

Me parece tão estranho não ter por quem esperar. Não ficar ansiosa por um sinal, um chamado. Não ter o coração batendo com destino certo. Ás vezes acho que é tão bom essa sensação de liberdade. Pena que eu não goste de ser tão livre. Quero ir e ter pra onde voltar. Você me entende? Não tô querendo um castelo. Uma varanda, uma rede e um abraço.
Passar por tantas perdas me faz ter uma vontade de ter sempre alguma coisa pra compensar. Amigos e famílias são uma riqueza, mas isso já não basta.
É uma ordem natural da vida. Queremos qualquer coisa e um amor.
Entretanto, não tô deixando me deixando ao relento, pegando sereno pra vê se alguém fica com pena e vai cuidar de mim. Tô por aí vivendo pra esbarrar, encontrar numa esquina, deixar sentir pra vê se é.
Tô desejando, sem esperar que venha tocar a campanhia aqui de casa.
Tô na luta, tô pela rua, tô pra vida.

7 comentários:

Paula Cardoso disse...

CARAAAALHOOO que lindo! ARREPIEI TUDO!

dinhaf disse...

Ai que perfeito que lindo! Parabéns *-* e vc sempre tudo a ver comigo!

dinhaf disse...

e seu textos *

Jeff disse...

Que ótimo!!
Leve como um biscoito que compõe o casadinho!!
*_*
Não imaginei que duas semanas fosse tanto tempo!!
Adorei....bjus...^^

Paula Figueiredo disse...

Querida Gabby,

A gente procura mesmo. Para encontar é preciso crer no sonho, na intuição e aprender a receber. Receber o que é, e não o que a gente deseja que seja.

Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece.

Toda manifestação é maturação. O negócio, em minha opinião é, sempre e mais, CONFIAR na vida (e em nós)!

Morangos Falantes disse...

Confiar e esperar. No final acontece.

Anônimo disse...

Você escreve bem, sabia?

Suas palavras estão carregadas, são cheias... Algo que não busca um porquê, mas tem medo de sair e explodir... Fica preso na garganta quando a gente lê e não exprime aqui o que você é, de fato. Mais parece que você não se achou...

Eu-lírico, sem resposta... Quem me dera essa espontaneidade!

Parabéns!